segunda-feira, 29 de agosto de 2011


Meu corpo suplica pelo teu, chama, grita, implora, chora, inutilmente. Não sei o que fazer para nos unir, para que eu possa te mostrar o quanto meu amor é grande, infindável. Mas ainda posso te imaginar aqui e é isso que vem me dando forças. Imaginar cada centímetro do teu corpo sobre o meu, cada músculo meu se contraindo ao teu toque. E seus olhos lindos a me olhar, sua boca a beijar-me. E eu todo derretido, todo encantado, todo teu. Não sei até onde consigo definir o que é sonho, pois às vezes meus sonhos se tornam tão reais que por algumas frações de segundos acho aquilo tudo tão real que não consigo distinguir realidade de sonho, ou sonho de realidade, e por vezes nem tento.
Estou cansado de me sentir triste, de me sentir vazio, e o pior é ser julgado por estar triste, como se isso fosse uma opção minha, como se eu acordasse dizendo “hoje vou me sentir triste, incompleto, vazio, hoje vou fingir não achar graça em nada que eu ver por ai e a noite vou chorar, afinal todos choram”. Não é assim que acontece, afinal eu tenho esse direito, não tenho? Eu não preciso sorrir a todo o momento, nem me lamentar 24 horas por dia. Não estou querendo ser consolado, só quero me entendam.
E foi lá que me vi sozinho, não esse sozinho que estamos acostumados, mas o sozinho que incomoda, que te deixa mal, que te faz querer fugir para os braços de alguém, é alguém, alguém que dê toda a segurança que eu preciso, o amor, a atenção e não me deixe sozinho, que não me deixe sentir frio, que proteja-me de todo vazio perturbador.